SC está na segunda posição do Índice Brasil de Inovação e Desenvolvimento

Santa Catarina ganhou destaque no Índice Brasil de Inovação e Desenvolvimento (IBID) divulgado no último ano pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi). De acordo com os dados, Santa Catarina (0,415) se posiciona como segunda economia mais inovadora do Brasil. Na primeira posição está São Paulo (0,891). Depois, na terceira posição o Paraná (0,406), na quarta Rio de Janeiro (0,402) e na quinta Rio Grande do Sul (0,401). A média nacional é de 0,291.

O índice constitui um mapa completo e atual da inovação no País, revelando o desempenho dos ecossistemas locais de ciência, tecnologia e inovação (CT&I) sob diferentes perspectivas. Além de fornecer métricas sobre o desempenho da inovação nas cinco Grandes Regiões e 27 Unidades da Federação, o IBID identifica líderes nacionais e regionais em inovação, classificando os estados e regiões com base em critérios que incluem os resultados do processo inovativo e os fatores que o influenciam.

O estado de Santa Catarina se destaca como um dos mais inovadores do Brasil. Lidera no quesito ambiente institucional, o que sugere uma boa governança, segurança jurídica e infraestrutura regulatória favorável ao empreendedorismo. Ocupa a 5ª posição no pilar econômico, impulsionado pelo seu nível de investimentos e a força da indústria e dos serviços. E na área de negócios, está em 5º lugar, com forte apoio à inovação e absorção de conhecimento, indicando um ecossistema dinâmico e voltado para tecnologia.

O estado também se posiciona em 3º lugar, destacando-se no desenvolvimento de ativos intangíveis e criatividade digital. Ocupa a 3ª colocação, sendo vice-líder em difusão do conhecimento, o que mostra um ambiente favorável à disseminação de inovações. O quesito capital humano é o único pilar em que Santa Catarina não figura entre os cinco primeiros, ocupando a 7ª posição, o que indica um desafio em qualificação profissional e formação de talentos para inovação.

PDF: Índice Brasil de Inovação e Desenvolvimento

Como foi desenvolvida a metodologia do IBID

O IBID foi desenvolvido com base na metodologia do Índice Global de Inovação (IGI), da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI). Publicado desde 2007, o IGI é o indicador global de referência no tema, classificando 132 países a partir de suas potencialidades e gargalos. Na edição mais recente, em 2023, o Brasil ocupou a 49ª posição no ranking mundial e a primeira posição no ranking regional (América Latina e Caribe), subindo cinco colocações em relação ao ano anterior.

Medido por um número que varia de 0 a 1, o IBID é um índice sintético que agrega 74 indicadores estatísticos coletados junto a fontes oficiais e/ou disponíveis publicamente, os quais são distribuídos em sete pilares (instituições, capital humano, infraestrutura, economia, negócios, conhecimento e tecnologia e economia criativa). Esses pilares subdividem-se em 21 dimensões, como crédito, investimentos, educação, ambiente regulatório, sustentabilidade, criação de conhecimento, ativos intangíveis, entre outros.

Dessa maneira, o IBID permite identificar – dentro de cada um de seus pilares de inovação e dimensões associadas – quais são as potencialidades e desafios de cada estado e região do Brasil, bem como os diferentes fatores que influenciaram a sua classificação nos diversos rankings para cada tema analisado.

Sobre o Join.Valle

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